sábado, 28 de setembro de 2013

Quantas vezes perdoar?




Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.(Mt 18, 21-22)



Quantas vezes devo perdoar? Jesus nos ensina ao responder 70 x 7 que não existe limites no perdão. O perdão é um exercício e deve fazer parte do nosso dia a dia. Sem o perdão é impossível avançarmos. Jesus sabe que todos os dias passamos por experiências onde precisamos fazer este exercício, pois os que nos magoam são os que estão mais próximos de nós, ou na maioria das vezes os que mais amamos. Muitas são as pessoas que ficam estagnadas diante dos conflitos. Você não pode parar diante das dores. Se for traído ou simplesmente se decepcionar, peça o Espírito Santo, pois, não são carnais as armas com que lutamos (II Cor 10, 4a). O Perdão deve ser uma decisão. Não é esquecer e sim permitir que o Espírito Santo cure através do tempo. Não pare! Não desista! Não deixe de acreditar nas pessoas! Não importa quantas decepções passamos ou passaremos! Aprenda com as dores! Apresente as pessoas que machucaram você a Jesus!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Papa Francisco EXCOMUNGA Padre Pró-Gay


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Papa Francisco EXCOMUNGA Padre Pró-Gay

O agora Ex-padre e Ex-católico Reynolds exibindo sua excomunhão


(The Age) O padre dissidente Greg Reynolds foi simultaneamente afastado do ministério e excomungado pelo seu apoio à ordenação de mulheres e aos homossexuais [que não vivem em castidade e apoiam o gayzismo, NdT] - a primeira pessoa excomungada em Melbourne, acredita.

A ordem vem direto do Vaticano, não a pedido do arcebispo de Melbourne, Dom Denis Hart, e, aparentemente, segue uma denúncia secreta ao melhor estilo da Inquisição, segundo o Padre Reynolds.
O documento de excomunhão - escrito em latim e não explicitando o motivo - data de 31 de Maio, o que significa que está sob a autoridade do Papa Francisco, que ganhou as manchetes na quinta-feira conclamando por uma Igreja menos obcecada por regras.

Padre Reynolds, que renunciou ao cargo de pároco em 2011 e no ano passado fundou o grupo Inclusive Catholics, disse que esperava ser secularizados (afastada do ministério), mas não excomungado. Mas que isso não faria diferença para o seu ministério.
THYSELF, O LORD: Papa Francsico Excomunga Padre que apoia Casamento.
Agradeço um site Informação ao Te Deum Laudamus )



Novas Comunidades: lugar de vocações autênticas

As Novas Comunidades são expressões vivas de homens e mulheres que se Consagram através de um CARISMA manifestado na vida de um FUNDADOR.  Para ser consagrado de uma Comunidade, precisa assumir antes de tudo uma vocação. As Novas Comunidades resgatam a história dos Atos dos Apóstolos onde os primeiros cristãos além de uma vida carismática também tinham tudo em comum. Uma grande confusão se faz quando o assunto é esse. Por falta de formação adequada, muitas conclusões são precipitadas. Elas são geradas do útero da RCC e infelizmente em muitos lugares há este conflito muitas vezes por causa do Êxodo de alguns membros de  grupo de oração para as Novas Comunidades. Expressões do tipo "pescar em aquário", é dita certamente por quem não compreende a dimensão desse nova forma de ser Igreja. Se alguém vai por empolgação em uma Comunidade não ficará por muito tempo, pois somente uma vocação confirmada pode assumir um Carisma Particular. Entendo que a RCC é e sempre será um Celeiro de Vocações para a Igreja. Quando alguém sai de um grupo de Oração para ir para um seminário é muito aplaudido, quando alguém sai de um grupo de oração pra ir para uma Comunidade ser um consagrado de vida, celibatário ou mesmo até mesmo ser um membro de Aliança é um "absurdo". Atenção! Precisamos compreender que o Espírito Santo continua a criar novas maneiras de abraçarmos a Igreja. Hoje as Novas Comunidades congregam em um só Carisma: Sacerdotes, Celibatários, casais, Consagrados... Ainda vou escrever bastante sobre esse tema.
Deixo aqui dois parágrafos do Doc. de Aparecida 311-312:
Os novos movimentos e comunidades são um dom do Espírito Santo para a Igreja. Neles, os fiéis encontram a possibilidade de se formar na fé cristã, crescer e se comprometer apostolicamente até ser verdadeiros discípulos missionários. Assim exercitam o direito natural e batismal de livre associação, como o indicou o Concílio vaticano II e confirma o Código de Direito Canônico. Seria conveniente incentivar a alguns movimentos e associações que mostram hoje certo cansaço ou fraqueza e convidá-los a renovar seu carisma original, que não deixa de enriquecer a diversidade com que o Espírito se manifesta e atua no povo cristão. 
Os movimentos e novas comunidades constituem uma valiosa contribuição na realização da Igreja local. Por sua própria natureza expressam a dimensão carismática da Igreja: “na Igreja não há contraste ou contraposição entre a dimensão institucional e a dimensão carismática, da qual os movimentos são uma expressão significativa, porque ambos são igualmente essenciais para a constituição divina do Povo de Deus”. Na vida e na ação evangelizadora da Igreja, constatamos que no mundo moderno devemos responder a novas situações e necessidades da vida cristã. Neste contexto também os movimentos e novas comunidades são uma oportunidade para que muitas pessoas afastadas possam ter uma experiência de encontro vital com Jesus Cristo e, assim, recuperar sua identidade batismal sua ativa participação na vida da Igreja. Neles “podemos ver a multiforme presença e ação santificadora do Espírito".







Emanuel Machado

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A família de Jesus




A mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão. Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver”.Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática. (Lc 8,19-21)



Muitos se limitam a entender esta passagem como uma ofensa de Jesus para sua mãe. É como se Ele a excluísse do seu discipulado ou como se ela não tivesse alguma importância. Pois bem, de forma simples, precisamos entender que o Evangelista quer nos dizer neste gesto de Jesus. Destaco três pontos aqui:

1. Jesus confirma sua vocação - Ele de forma radical vive o seu próprio ensinamento a cerca do chamado de Deus. Vejamos:  Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim (Mt 10,37)Ele ao revelar uma "nova família", nos mostra com clareza o seu desapego e reafirma sua vocação. 

2. Jesus reafirma a própria vocação de Maria - Quando ele responde: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”, exalta de forma esplêndida a vocação de sua mãe. Ora, Maria foi a primeira cristã; a primeira a viver a plena vontade de Jesus, portanto, antes de todos, ela já pertence a família dos que vivem a Palavra de Deus. Aos pés da cruz, Maria contempla plenamente a missão do seu filho (Jo 19,25-27).


3. Jesus confirma a nossa vocação - Todos os que ouvem e põe em prática, ou seja, todos os que acolhem a Cristo e pelo batismo são incorporados à sua igreja.

Portanto irmãos, não se deixem levar por sopro de doutrinas estranhas. Antes de tudo, peçamos o Espírito Santo para compreender a palavra de Deus. 


Emanuel Machado



segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Chamados a iluminar



“Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram vejam a luz. 17Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá tornar-se conhecido e claramente manifesto. Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis! Pois a quem tem alguma coisa, será dado ainda mais; e àquele que não tem, será tirado até mesmo o que ele pensa ter” (Lc 8,16-18).


Ser luz no mundo é um aspecto da nossa vida cristã e da nossa vocação. Uma vez batizados, a nossa alma tem o reflexo do céu. Hoje assumindo de forma espontânea que pertencemos a Jesus, somos convidados a dar testemunho da sua palavra. Em I jo 5,19 diz: Sabemos que somos de Deus e que o mundo jaz no Maligno.
O Convite de Jesus aqui é para que os cristãos se manifestem publicamente em um mundo escuro e sem brilho. Satanás tem roubado a dignidade das pessoas, a justiça, a paz, os valores morais e a ética. Para ser cristão é preciso imitar a Cristo: tornai-vos imitadores de Deus como filho amados (Ef 5,1). Precisamos ter ousadia de profetas, sair dos becos da timidez e das mentiras. Não podemos aceitar estes paradigmas, essa inversão de valores. Se somos chamados a iluminar o mundo, não podemos nos conformar com ele (Rm 12,2), ou seja, tomar a forma. Hoje acha-se tudo muito natural. As leis diabólicas cada dia são implantadas por aqueles que não conhecem a Deus. A medida que vamos nos conformando com o mundo, passamos a ter a forma dele. Por isso, não podemos nos conformar com o casamento homossexual, não podemos nos conformar com estas novelas ou programas que não edificam a família. Não podemos nos calar diante da cultura de morte (aborto). Precisamos iluminar o mundo com nosso testemunho.  Estes dias muitos se chocaram com o show no Rock in Rio da banda que fez escárnio de Jesus, da Igreja e dos símbolos cristãos. Pois bem, gostaria de ir além. Este evento de modo algum é para os que se dizem batizados. Dom Henrique Soares, Bispo auxiliar de Aracaju em sua indignação diz: Ali não é lugar para discípulos de Cristo. Amados, não é só esta banda como se fosse uma situação à parte, mas o todo o "rock in rio" é um evento de satanás e não tenho medo de falar isso. Jesus nos diz que tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá tornar-se conhecido e claramente manifesto, Ou seja, não adianta vivermos na mentira, tarindo a palavra de Deus se escondendo como se Deus não soubesse. Portanto, quem quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Tg 4,4. 
Não podemos nos calar. As nossas ações devem iluminar o coração dos que estão distantes de Deus. Não esqueça: somente o nosso testemunho pode impactar nossa nação.
Emanuel Machado.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Mulheres no plano de salvação



Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; 2e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam (Lc 8,1-3).



As mulheres sempre estiveram presentes no ministério de Jesus. Mesmo com toda a força da cultura judaica, Jesus as acolhia plenamente. São muito atuantes em toda história da Salvação. Em Maria, Jesus abre as portas para que cada mulher independente da cultura se torna-se bem-aventurada. A sensibilidade de Jesus para com as mulheres revela o rosto de um Deus que se compara com uma mãe: "Pode uma mãe que ainda amamenta se esquecer do filho do seu ventre? Porém mesmo que essa mãe venha se esquecer do filho, Eu todavia não me esquecerei de ti" Is 49,15 . Tal sensibilidade de Jesus expressava o amor materno de Deus e era tanto que ele consegue sentir em meio a multidão que alguém o toca de forma especial: uma mulher que há 12 anos sofria de um fluxo desordenado de sangue (Mc 5,25-34). Maria Madalena vai ao seu encontro e recebe uma nova chance. Posteriormente, ela se torna discípula, pois extraordinária é a sua misericórdia que a acolhe eficazmente. São as mulheres que vão ao túmulo de Jesus logo pela manhã (Mc 16,1-8). Outras mulheres também são alcançadas pelo amor misericordioso de Jesus: a sogra de Simão que estava de cama com febre  (Mc 1, 30). a filha de Jairo, que Jesus faz voltar à vida, dirigindo-se a ela com ternura: Menina, eu te mando, levanta-te! (Mc 5, 41). a viúva de Naim, para quem Jesus faz voltar à vida o filho único, fazendo acompanhar o seu gesto de uma expressão de terna piedade:  compadeceu-se dela e disse-lhe: "Não chores" » (Lc 7, 13). A Cananéia, uma mulher que merece da parte de Cristo palavras de especial estima pela sua fé, sua humildade e pela grandeza de espírito, de que só um coração de mãe é capaz:  ó Mulher, é grande a tua fé! Faça-se como desejas (Mt 15, 28). A mulher cananéia pedia a cura de sua filha.A mulher pecadora que quebra o vaso de alabastro aos pés do Senhor em atitude de consagração (Mc 14, 3-9). Sem esquecermos da Samaritana, como Jesus se revela como a fonte de água viva em um diálogo bem detalhado (Jo 4, 10-26).

Voltemos então ao Evangelho acima que relata como as mulheres estavam vivas e atuantes no ministério de Jesus. Vinham de todas as classes sociais. Joana era esposa de um procurador de Herodes. Mulheres bem-sucedidas que colaboravam com o ministério de Jesus. Mulheres que davam ao Senhor não só suas vidas, mas colaboram de acordo com suas posses, sem esquecermos da oferta da viúva (Lc 12,41-44). No final deste evangelho o Evangelista relata: outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam. Participavam ativamente na Providência dos discípulos, pois, certamente, as mulheres teriam mais sensibilidade diante das necessidades humanas.
Não esqueçamos que a promessa no Proto-Evangelho é dado a Eva, revelando que pela mulher, satanás seria esmagado (Gn 3,15). 
Cito aqui um trecho da Carta Apostólica MURIELIS DIGNITATEM do Beato João Paulo II sobre a dignidade e vocação da mulher no art. 30:
Se a dignidade da mulher testemunha o amor que ela recebe para, por sua vez, amar, o paradigma bíblico da « mulher » parece desvelar também qual seja a verdadeira ordem do amor que constitui a vocação da mesma mulher. Trata-se aqui da vocação no seu significado fundamental, pode-se dizer universal, que depois se concretiza e se exprime nas múltiplas « vocações » da mulher na Igreja e no mundo.
Mulheres, assumam sua vocação. Vocês são fortes em Deus. A Bem-aventurança dada a Nossa Senhora continua na história de cada uma que acolhe Jesus Cristo como Senhor e Salvador.


  Emanuel Machado

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O Poder da Intercessão Parte II


O MINISTERIADO NA INTERCESSÃO
Todos nós somos chamados a interceder uns pelos outros, assim como também todos somos chamados a anunciar o evangelho, porém, existem algumas pessoas que são ministeriadas para interceder. Da mesma como todos são chamados a anunciar, apenas alguns são chamados ao ministério da pregação, e também todos são chamados a orar uns pelos outros para pedir cura e libertação, alguns são chamados para exercer este ministério.
O ministério parte de um chamado específico de Deus ao homem para exercer incessantemente pelas situações ali apresentadas. Um grupo de Oração não acontece sem intercessão. Geralmente é através deste ministério que o Senhor revela o que deve ser feito no grupo e nos eventos com o intuito de anunciar Jesus Cristo.  Durante os “grandes encontros”, assim conhecidos , da RCC ou das Novas Comunidades, como retiros de carnaval, encontro de Pentecostes, Jovens, nacionais, durante todo o encontro há pessoas ministeriadas intercedendo. O resultado é as graças manifestadas na vida das pessoas.
CARACTERÍSTICAS DE UM INTERCESSOR
Primeiramente você deve sentir o chamado de Deus para exercer este ministério, pois cada um deve permanecer na vocação na qual foi chamado por Deus (1 Cor 7,20).  Existem algumas características que irão ajudar a identificar se você é ou não chamado ao ministério da intercessão.
1.      Deve ser uma pessoa de oração pessoal, comunhão com a igreja em totalidade;
2.      Deve ter disposição. Este ministério precisa ter pessoas que de fato se doem.
3.      Docilidade ao Espírito Santo através dos carismas. Um intercessor precisa ter a experiência do batismo no espírito Santo e deve ser alguém que exerça os carismas em abundância. É através da sensibilidade do intercessor aos carismas que Deus vai agir para edificar a obra. O discernimento também deve ser um dom que acompanhará todos os ministeriados.
4.      Saber ouvir ao Senhor. Isso é indispensável para o intercessor. Pois através do silêncio Deus revelará sua vontade.
Estes são apenas alguns requisitos para ser um intercessor ungido, ministeriado para a obra. Interceder também é uma prova concreta de amor, pois a oração de intercessão é resultado de alguém que dispõe a deixar suas próprias necessidades e se colocar a serviço de alguém. Se você sente este desejo se integre a um ministério de intercessão, pois a igreja precisa de pessoas dispostas a interceder por ela. Também se você não sente o desejo de ser ministeriado, não deixe de orar pelos da tua casa, do teu trabalho, do teu grupo de oração, pelo País e pela igreja. Isso deve fazer parte da tua oração pessoal.
Em cada combate pela oração, sabemos que não lutamos sozinhos. O Espírito Santo também intercede por nós com gemidos inefáveis (Rm 8,26). Deus certamente trará vitórias em nossas vidas por meio da intercessão. Somos um grande exército e marchamos rumo ao céu. Que a nossa oração se uma a oração dos santos e que esta suba até Deus como incenso agradável ao Senhor.
FAÇA UM CICLO DE INTERCESSÃO
 A Oração de intercessão é uma oração que gera um ciclo de amor e comunhão no seio da igreja. Também nos revela a unidade dos irmãos e a riqueza inesgotável da oração. Observe:
Em Tg 5,16 diz: Orai uns pelos outros.
Em I Tm 2,1 "Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações e intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens".

Podemos fazer ciclos de intercessão com membros do nosso grupo de oração, de nossa comunidade ou até mesmo da nossa família. Funciona assim: enquanto estamos intercedendo por alguém, alguém está intercedendo por nós. Então temos aqui uma oração completa, pois não é  uma oração individualista, e isto alegra o coração de Deus, que vê uma igreja que não busca os seus interesses, mas exerce pela oração o dom maior que é o amor.
Faça esta experiência. Além de interceder pelo outro, lembre-se sempre de orar pela igreja, pelo grupo de oração, pela sua Comunidade e por todos os sonhos e projetos do coração de Deus para que estes possam se revelar em nossa vida.
Emanuel Machado

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

O poder da Intercessão parte I


          Interceder é colocar-se entre Deus e os homens, para lutar em favor destes assumindo parte da batalha espiritual. É opor-se a satanás e lutar em favor da causa do povo. O CIC no § 2634 nos define como: uma oração de pedido que nos conforma de perto com a oração de Jesus.

   A bíblia está cheia de exemplos de intercessores que se colocaram entre Deus e os homens para pleitear suas causas. Deus sabe daquilo que nós necessitamos e pode até mesmo interferir em nossa vida a qualquer momento, mas escolheu falar e agir através de homens para nos revelar seu poder e sua vontade. A intercessão é também uma resposta do homem a Deus, como prova de compromisso com ele, pois quando intercedemos nos colocamos em situações de imensa batalha, do qual podemos até “perder” para que outros venham a ganhar.
Quem intercede, não luta por causa própria, mas pela causa de muitos. “Na intercessão, aquele que ora não procura seus próprios interesses, mas pensa, sobretudo nos dos outros" (Fl 2,4) e reza por aqueles que lhe fazem mal. (CIC 2635)
Eis alguns pontos que nos ajudam a compreender a intercessão como combate espiritual:
·     É batalha intensa: Toda Oração é um combate, pois ela não parte de Deus e sim de nós. A oração é uma necessidade que deve partir do homem, pois é o desejo deste de se encontrar com seu Deus e ter sua vida restaurada a partir deste encontro. Por isso temos dificuldades em orar, em ter um momento fixo com o Senhor, pois a nossa carne não deseja por Deus, e esta é uma luta constante para que o desejo da nossa alma, que anseia por Deus, supere o desejo da carne.  
Moisés foi um grande intercessor e este em tudo consultava o Senhor. Durante toda a sua vida, Moisés esteve em constante batalha. Não foi apenas uma vez que o povo retirado do Egito murmurou. Em alguns momentos Moisés como intercessor, escutando as murmurações, se colocou entre Deus e o povo, para que o Senhor pudesse realizar sua graça. Vejamos:
Moisés intercede mesmo diante da ingratidão do povo: Ex 14, 11 – Quando o povo se deparou com o Mar vermelho, Moisés confiante no Senhor declara a vitória (vs 13) dizendo: Não temais!
Após terem atravessado, Moisés se depara com outra insatisfação do povo: Não tinha água potável para beber. No vs 25, Moisés mais uma vez clama ao Senhor e Ele o atende. Logo após mais um conflito: Estavam com fome. E Deus faz cair Maná do deserto (Ex 16).
Concluímos que em nossa vida, vamos nos deparar com várias situações em que devemos estar atentos não apenas em nossa necessidade, mas para pedir pelo outro. Se Deus te chama a ser um intercessor, peça a graça de amar as pessoas, para que tua oração supere as batalhas.
·    Jesus se alegra coma atitude de quem se dispõe a interceder – Em Mc 2, 1- 12 o evangelista nos narra a cura de um paralítico em Cafarnaum.  Jesus entrou em uma casa e toda a multidão ficou em volta dele, enquanto um aglomerado de pessoas ficou do lado de fora para escutá-lo. No vs 3 Narra que quatro pessoas levaram um paralítico para Jesus curar. Como a multidão era imensa e eles não podiam se aproximar, então foram por cima da casa descobrindo o teto e colocando diante de Jesus o paralítico.
Jesus ao perdoar os seus pecados, realiza uma cura não somente física. Porém, não é a cura que quero abordar aqui e sim o esforço daqueles homens que conduziram o paralítico. Aqui está uma das maiores provas do intercessor. Apresentar as pessoas a Jesus para que ele realize a sua vontade. Estes quatros homens que a bíblia não cita quem é ou de onde são, mas traz o essencial. Estes intercessores foram responsáveis pela cura do paralítico. Não mediram esforços. E no vs 5 Jesus reconhece a fé destes homens, “Jesus,vendo-lhes a fé disse ao paralítico: Filho, perdoados te são teus pecados”.
O Senhor se alegra com a fé daqueles que intercedem. Se coloque como estes homens.
·   Deus pode mudar a sua sentença pela intercessão -  Em II Rs 20 relata que Ezequias foi atingido por uma enfermidade mortal, tanto que o profeta Isaías, filho de Amós foi ao seu encontro justamente dizer que a sua enfermidade não tinha jeito, deveria se preparar para a morte. No vs 2 Ezequias ao receber as palavras do profeta se derrama na presença de Deus, com abundantes lágrimas. Antes de Isaías deixar o lugar, Deus falou a ele que deveria voltar e falar a Ezequias que Ele havia escutado a sua oração e visto suas lágrimas, por isso acrescentou 15 anos aos dias de sua vida, dando-lhe muitas vitórias.
Observe que o profeta Isaías apenas relata aquilo que Deus lhe revela. Porque Deus não respondeu diretamente a Ezequias já que ele era um homem justo? Deus quis usar o profeta Isaías para dar também a resposta da sua oração. O intercessor é aquele que tem a sensibilidade para revelar a resposta de Deus aqueles que precisam. Deus não deixa o justo sem resposta e é capaz de mudar a sentença por meio de uma oração sincera.
·     Jesus Cristo, nosso único intercessor diante de Deus -  CIC 2634 - Ele é o único Intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, dos pecadores, sobretudo. Ele é "capaz de salvar de modo definitivo aqueles que por meio dEle se aproximam de Deus, visto que Ele vive para sempre para interceder por eles" (Hb 7,25). O próprio Espírito Santo "intercede por nós... pois é segundo Deus que ele intercede pelos santos" (Rm 8,26-27).


(Emanuel Machado)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Não pule do barco


Lc 8, 22-24



Talvez você não se lembre de ter lido esta frase nos evangelhos, porém não precisa ser nenhum exegeta pra compreender que esta mensagem ficou gravada no subconsciente dos discípulos quando sentiram que as águas do lago iriam inundar o barco.
Posso sentir a aflição dos discípulos que pareciam não entender as lições do Mestre. Entraram no barco, e era apenas para uma simples travessia, algo de costume. Jesus então muito cansado, descansou dormindo em algum canto do barco, confiando que seus discípulos iriam conduzir o barco para a outra margem.
Viagem tranquila, até que de repente, algo inesperado acontece: Um vento forte começa a soprar; talvez alguém tenha dito: é apenas um vento, isso é comum. O vento começa a se tornar mais forte e os discípulos nadam fazem. Será que realmente eles poderiam fazer algo nesta situação? - Isso o próprio Jesus irá responder mais tarde – O vento fica cada vez mais forte e aí os discípulos pareciam não compreender os ensinos sobre poder e autoridade de Jesus, parece que não foram suficientes para que eles entendessem que a solução dependia das suas atitudes.
Surpreendidos o vento traz uma Tempestade, de modo que o barco começa a encher de água. O medo, até então simples mecanismo de defesa do ser humano, transforma-se em pavor diante da situação. Conflito gera conflito, então posso vê-los discutindo sobre acordar ou não o mestre. – Ele está cansado, não é bom despertar deste sono, passou o dia anunciando a boa nova, deixemos descansar. Talvez essa discussão tenha demorado alguns minutos enquanto tramavam uma solução humana pra resolver aquela situação.
Com certeza todo esforço humano, de subirem as velas, remar contra a tempestade e até mesmo colocar a água do barco para fora com as mãos ou vasilhas, havia-os vencido pelo cansaço. E agora? Nem mesmo uma comunidade bem formada seria capaz de acalmar a tempestade. Uma nova discussão então começa; só que agora em meio ao barulho do vento e da água que cada vez mais tentava se aproximar dos joelhos. Em meio a gritos alguém diz: Precisamos chamar o mestre.
Nesta situação coloque-se um instante no lugar de Jesus só para compreender esta narrativa. No v. 24 vejo que os discípulos ao acordar o mestre já estavam em descontrole emocional. Veja bem, não foi apenas um só que o despertou e sim todos eles. Então, Jesus acorda em meio a gritos de desespero: Mestre, Mestre, nós vamos morrer... Isso não se diz de forma suave, alguém que se vê diante da morte não bate no ombro de alguém com uma voz mansa dizendo: olha meu amigo, eu vou morrer. Certamente o sentimento de morte os deixavam cada vez mais desesperados.
Jesus se levanta, em silêncio, se segurando em meio ao vai-e-vem do barco, balança a cabeça, chega até a proa e ordena ao vento e à tempestade para se acalmarem, e assim foi feito. Um silêncio ensurdecedor toma conta daquele lugar. Antes ventos fortes, agora brisa suave; Jesus depois de instantes de silêncio olha para os discípulos e solta: Homens de pouca fé. Em meio a murmúrios e olhos estupefatos diante daquele fato, em sussurros os discípulos comentam: Quem é este homem, que até os ventos obedecem?

É bem verdade que diante de algumas situações nos encontramos assim. Jesus nos permite muitas vezes direcionar o barco. E direcionar o barco também significa se responsabilizar pela viagem. Comandar as situações contrárias e chegar até o destino desejado. As tempestades se formam com o vento, e assim em nossa vida os sofrimentos são gerados pelos pequenos conflitos. Conflitos estes que muitas vezes deixamos para resolver depois e vão gerando em nós marcas capazes de nos deixar em desesperos.
Outros sofrimentos são gerados pelas nossas escolhas. Desviamos o destino final do barco e aí batemos de frente com situações dolorosas. Cabe a nós colhermos o resultado desta escolha, e se o barco quebrou durante esta viagem, precisamos consertá-lo para retomarmos a rota.
Alguns são gerados por situações fortuitas como morte de alguém que amamos ou uma doença grave que aparece de repente sem nenhum histórico. Isso tudo têm uma razão, talvez não pudéssemos evitar esta perda, ou nem sabíamos de tal situação quando fomos surpreendidos pelo fato. Mas aqui transcrevo o que gostaria de deixar nesta mensagem: PERMANEÇA NO BARCO.
Duas lições interessantes aprendo nesta narrativa:
A primeira é que Deus nos deu poder e autoridade (Mc 9,1) para resolvermos as situações difíceis em nossa vida. Se ele deu a direção do barco em nossa mão, é porque ele acredita que somos capazes de resolver as situações adversas;
A segunda é que mesmo diante de toda situação e que nos leva muitas vezes a situações de desespero nos fazendo questionar a nossa fé, não devemos pular do barco, pois este, mesmo com toda tempestade ainda é o lugar mais seguro. O barco representa aqui a tua família, a tua Igreja, a tua vocação. Mesmo que você se encontre em situação que humanamente é impossível de solução, NÃO PULE FORA DO BARCO, pois do contrário você morrerá em meio a tempestade. Não abandone a tua família. Insista, ore, acredite, confie no tempo de Deus, pois ele fará tudo ao seu tempo. Não abandone a tua Igreja, não abandone a sã doutrina da salvação. Muitos pulam de igreja em igreja não porque amam a Deus e sim porque querem apenas satisfazer os seus desejos. Igreja hoje virou mantimento de prateleira de supermercado. Onde me agradar mais eu vou. Não buscam mais o Deus das curas, e sim as curas de Deus. Estão interessados apenas em receber dádivas, não querem adorá-lo, não querem compromisso, não querem conversão. Quando na igreja não se sente bem, saem à procura de outra. E pra essa gente Deus diz: VOCÊS IRÃO MORRER AFOGADOS.
Não desista da tua vocação. Somente por ela você pode ser salvo; persevere em teu Carisma com fidelidade à tua comunidade, pois é lá o lugar mais apropriado para viver sua vocação. Não abandone tuas responsabilidades. Insista, lute, vá até o fim, pois se você abandonar devido às tempestades, certamente se afogará.

“Só saia do barco quando Jesus lhe der esta ordem, do contrário, NÃO PULE FORA DO BARCO”.

(Emanuel Machado)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Atitudes de fé movem montanhas





Deus se alegra com aqueles que esperam nEle com toda confiança. A fé é “a arte de agradar a Deus”. É a confiança plena na realização de algo que mesmo não palpável, virá um dia se tornar realidade. A nossa fé faz o coração de Deus se alegrar, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11,6).
E depois de abraçar a fé, qual deve ser o próximo passo? A resposta é simples: Ter atitudes de fé. Aparentemente parece que não há um distanciamento entre ter fé e atitudes. Mas o que adianta a fé sem seus frutos. O maior fruto da fé é aquilo que se pode alcançar por meio das próprias atitudes de fé, ou seja, não basta apenas orar, precisar ter atitudes. O esperar em Deus, significa também dar passos com a sua permissão. Jesus em nenhum momento falou que a fé move montanhas. Isso é metafórico. Jesus não precisou falar diretamente, mas mostrou-nos que as “atitudes de fé movem montanhas”. (Mt 17, 17-20). Ao nos ensinar que com a fé do tamanho de um grão de mostarda podemos mover montanhas, ele nos ensina que esta fé é o passo inicial apenas. Entre a fé que move montanhas e as montanhas lançando-se ao mar, existe aí uma atitude. Qual? A de dar à ordem a montanha para que ela se atire ao mar. Observe que não é suficiente apenas a fé, mas ter a atitude de ordenar a montanha com autoridade, de fazer com que a montanha se mova. A fé não é magia. É tomada de atitudes de quem acredita. O que adianta fé sem atitudes?
Então, tem alguém precisando de você? Tome a atitude de ajudá-lo, de ir ao encontro, de orar. Se for você que precisa de alguma graça, tome atitudes de ir ao encontro de Deus, de servi-lo. Busque na palavra de Deus os passos necessários para uma fé sólida e verdadeira. Não esperes que as montanhas da sua vida saiam sem que você tome alguma atitude. Não fique esperando a sua fé mover as montanhas, mas faça você mesmo com e pela fé as montanhas serem movidas. Em nome de Jesus quebre os obstáculos que tem impedido o seu crescimento espiritual e próspero.
Tenha fé! Peça que o Senhor aumente a sua fé, e por fim tome atitudes de fé. Pois Ele que dizer a você: A tua fé (acompanhada de atitude, de ir ao seu encontro) te salvou.


Emanuel Machado

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre



Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava. Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava. De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias (Lc 4, 40-41).

O ministério de Jesus Cristo é uma constante atuação para a libertação do homem. Não podemos conceber um Jesus distante e que operou milagres apenas no tempo da sua encarnação. O anúncio da boa nova traz liberdade interior e física ao homem. Todos os que eram apresentados a Jesus eram curados. As pessoas estavam sempre ao seu redor e ele continuamente acolhia  a todos. Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre (Hb 13,8). Infelizmente muitos cristãos não acolhem a Palavra de Deus. Esta verdade afirmada na carta aos Hebreus deve impulsionar a nossa fé. Ele é o mesmo e continuar a nos tocar, operando curas e milagres. A nossa fé deve nos aproximar de Deus em sua totalidade. Amado, Jesus pode curar nos sacramentos e a igreja atesta isto: Por isso, nos sacramentos, Cristo continua a «tocar-nos» para nos curar (CIC 1504). Precisamos crer que Ele está vivo e está operando curas, libertações e milagres a todo instante pelos Sacramentos. Muitos deixaram de crer no poder de uma bênção sacerdotal. Não deixe satanás destruir seu matrimônio, suas finanças, seus relacionamentos. Tome posse de um Deus especialista em situações difíceis. Jesus está vivo! 


(Emanuel Machado)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Jesus está voltando



Quanto ao tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever. Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de noite. Quando as pessoas disserem: “Paz e segurança!”, então de repente sobrevirá a destruição, como as dores de parto sobre a mulher grávida. E não poderão escapar.

Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas. Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios.

Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele morreu por nós, para que, quer vigiando nesta vida, quer adormecidos na morte, alcancemos a vida junto dele. Por isso, exortai-vos e edificai-vos uns aos outros como já costumais fazer (1Ts 5,1-6.9-11).

A segunda vinda de Jesus acontecerá da mesma forma como nos tempos de Noé (Mt 24,37).
Muitos não dão importância devida a este fato, porém o inferno existe e foi descrito por muitos santos. 
Vejamos um trecho da carta de Santa Francisca Romana descrevendo o inferno.   
O inferno é divido em três partes: o superior, o do meio e o inferior. Lúcifer encontra-se no fundo do inferno inferior. A Lúcifer, chefe universal, subordinam-se três outros demônios, os quais exercem império sobre os demais: 

1. Asmodeu, que preside os pecados da carne, e era antes da queda um Querubim;

2. Mamon, que preside os pecados da avareza, era um Trono. O dinheiro fornece, ele sozinho, uma das três grandes categorias.
3. Belzebu preside aos pecados de idolatria. Tudo que tem algo a ver com magia, espiritismo, é inspirado por Belzebu. Ele é, de um modo especial, o príncipe das trevas, e mediante as trevas ele é atormentado e atormenta suas vítimas.
Quando os demônios encarregados da Terra vêem uma alma enfraquecida pelos demônios do ar, eles a atacam no seu ponto fraco, para vencê-la mais facilmente. É o momento em que a alma não confia na Providência. Essa falta de confiança, inspirada pelos demônios do ar, prepara a alma para a queda solicitada pelos demônios da Terra.
Assim, enfraquecidos pela desconfiança, os demônios inspiram na alma o orgulho, em que ela cai tanto mais facilmente quanto mais fraca esta. Quando o orgulho aumentou sua fraqueza, vêm os demônios da carne que atacam seu espírito. Quando os demônios da carne aumentam mais ainda a fraqueza da alma, vêm os demônios que insuflam os crimes do dinheiro. E quando estes diminuíram ainda mais os recursos de sua resistência, chegam os demônios da idolatria, os quais completam e concluem o que os outros começaram.
Todos se articulam para o mal, sendo esta a lei da queda: todo pecado cometido, e do qual a alma não se arrependeu, prepara-a para outro pecado. Assim, a idolatria, a magia, o espiritismo esperam no fundo do abismo aqueles que foram escorregando de precipício em precipício.
Santa Francisca observava um demônio em cima de alguém que estivesse em estado de pecado mortal. Confessado o pecado, via ela o mesmo demônio ao lado da pessoa. Após uma excelente confissão, o anjo mau ficava enfraquecido e a tentação não tinha mais o mesmo grau de energia.
Ao ser pronunciado santamente o nome de Jesus, Santa Francisca via os demônios do ar, da terra e do inferno inclinarem-se com sofrimentos espantosos, tanto maiores quanto mais santamente o nome de Jesus fora pronunciado.
Veja estre trecho do Catecismo:
Como desconhecemos o dia e a hora, conforme a advertência do Senhor, vigiemos constantemente para que, terminado o único curso de nossa vida terrestre, possamos entrar com ele para as bodas e mereçamos ser contados entre os benditos, e não sejamos, como servos maus e preguiçosos, obrigados a ir para o fogo eterno, para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes (CIC 1036)
Não se trata de castigo de Deus e sim decisão livre e espontânea de cada um de nós. A salvação foi dada na cruz para todos, mas nem todos acolhem. Deus não se afasta de nós, mas nós nos afastamos dEle quando praticamos a idolatria, a mentira, o adultério,  a fornicação e toda espécie de maldade. O próprio Jesus nos ensina que o céu tem a porta estreita, e são poucos os que se salvam (Mt 7,13). Precisamos de uma fé madura. Devemos portanto, aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador manifestando esta verdade em nossa vida. Maranathá, Vem Senhor Jesus!

(Emanuel Machado)


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Edificando a casa na Rocha


"Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.
Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia.
Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína. (Mt7, 24-27)

A Palavra de Deus nos ensina algo profundo neste episódio. Vejamos portant que ambas as casas sofreram os mesmos desafios: chuva, enchentes e os ventos. Nenhuma gota de água a mais em alguma das casas.
Apesar de ter desmoronado, a casa da areia não caiu assim tão fácil. Ela precisou passar por cada etapa. Não caiu logo na chuva, nem parou com as enchentes, só caiu depois que os ventos sopraram com força. Em nossa vida as tempestades surgem assim: primeiro com uma chuva, depois esta chuva que parecia ser algo rotineiro transforma-se em enchente, logo depois o ventos começam a soprar com intensidade.
Ambos tiveram a mesma oportunidade, e um deles procurou o meio mais simples de começá-la construir. O resultado final de uma escolha é fruto de um início. Todos os conflitos, traumas, doenças espirituais partem de uma raiz. Quando Deus revela estas raízes descobrimos o que fazer, porém quando essas raízes não são descobertas, o problema tende a aumentar. 
Um fato importante que devemos destacar é que o homem imprudente conhecia o procedimento correto, porém, se arrisca construindo de maneira incoerente. O versículo 26 inicia dizendo. “Mas aquele que ouve a minha palavra e não põe em prática”. Ou seja, ele ouviu, seu erro foi o de não por em prática. Achou uma forma mais simples de iniciar sua casa.
Hoje muitos são que passam por tribulações sem compreenderem o sentido. Deus não é responsável pelos nossos sofrimentos. Gostaria de destacar aqui três pontos necessários para compreendermos esta mensagem:
1 - O sofrimento é essencial para nosso amadurecimento, Não podemos nos desesperar com a chuva (com os problemas cotidianos, desafios). O homem prudente superou a provação da chuva, das enchentes e dos rios. Não importa qual o grau do sofrimento, você precisa sofrer com Cristo, pois o sofrimento com Cristo traz a você um peso de glória. O sofrimento do homem imprudente foi resultado da sua escolha de não edificar a sua casa na vontade de Deus. Evite sofrer pelo pecado, pois este traz conseqüências desastrosas, pois o ladrão veio senão para matar, roubar e destruir (Jo 10,10a).
2 - Tenha intimidade com a palavra de Deus. Muitos têm as suas casas derrubadas por não alicerçarem a base da sua família na palavra. Entenda que os valores aí apresentados por grande parte da mídia, não são valores pautados na vontade de Deus. A bíblia nos traz ensinamentos e contêm as “regras” necessárias para superar os desafios. Não pode haver fé amadurecida sem antes ouvirmos o que Deus tem a nos falar.
3 - Por em prática o que Deus fala. Aqui é o momento em que se concretiza a vontade de Deus em nossa vida. De nada adianta ouvirmos se não respondemos ao apelo de Deus. Testemunhe, pois, o testemunho é a ação direta de Deus em nossa vida. Ao ouvir a palavra de Deus, saiba que você terá vitória, mas antes deve passar pelo calvário. É diante das adversidades que vamos entender como foi edificada a nossa casa.

A palavra de Deus é essencial para o nosso crescimento! Deve ser usada sempre!

(Emanuel Machado)

O que é a benção Urbi et Orbi?

A expressão latina “Urbi et Orbi” significa “à cidade [de Roma] e ao mundo”. Esse é o nome dado à bênção pronunciada pelo Papa na saca...