quinta-feira, 31 de julho de 2014

O reino de Deus e o grão de mostarda




Naquele tempo, Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”.(Mt  13,31-32)



O Reino de Deus é a mensagem central de Jesus, pois ele veio propor uma redenção plena onde o homem livremente aceita uma transformação de mentalidade. Desde o início vemos um Deus que se revela ao homem de forma simples. Primeiramente Ele cria o “adam” que no sentido teológico não representa um homem apenas, mas significa a humanidade. Deus se relaciona com a criação. Depois chama Abrãao e o elege para ser o pai das multidões. Mais uma vez quer salvar as nações e não apenas um “punhado de pessoas”. Jesus Cristo inaugura um novo tempo aproximando o homem de uma comunhão profunda com o Pai através dele. Agora a criação exulta alegre, pois Ele veio através da implantação do Reino de Deus, regenerar o homem para uma comunhão com o Criador e com a criação. Através de Jesus a possibilidade de uma perfeição não apenas após a morte, mas através das leis que o seu Reino nos traz.
É claro que o Reino que Jesus anunciava não era algo apenas do mundo vindouro, mas diz respeito a este tempo. O Apóstolo Paulo nos ensina: O Reino de Deus não é comunidade e nem bebida, mas justiça, paz e gozo no Espírito Santo (Rm 14,17)
Ao contemplar esta parábola do Reino de Deus comparado ao grão de mostarda, vemos que esta semente se transforma em uma grande árvore, o que denota que o Reino de Deus construído em nós a partir de “pequenos” gestos. Muitas vezes atitudes que a sociedade descartou devido a inversão de valores tão disseminada nestes dias.
Se queremos de fato contemplar a dimensão do Reino de Deus, devemos permitir que o Espirito Santo nos dê uma nova natureza capaz de amar o próximo com intensidade e de suportar as dores do nosso calvário! A salvação é para todos!
(Emanuel Machado)

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Meu Senhor e meu Deus!


O grande problema de Tomé foi o de não acreditar na Comunidade que testemunhou a ressurreição de Jesus; No entanto, a sua atitude nos ensina que devemos fazer uma experiência pessoal e profunda de Jesus Cristo.Não se trata de uma fé desconfiada, mas de tocarmos as suas chagas e deixar ser tocados por Ele.

São Gregório Magno (Sec VI) nos ensina algo precioso: Nada disso aconteceu por acaso, mas por disposição da providência divina. A clemência do alto agiu de modo admirável a fim de que, ao apalpar as chagas do corpo de seu mestre, aquele discípulo que duvidara curasse as chagas da nossa falta de fé. A incredulidade de Tomé foi mais proveitosa para a nossa fé do que a fé dos discípulos que acreditaram logo. Pois, enquanto ele é reconduzido à fé porque pôde apalpar, o nosso espírito, pondo de lado toda dúvida, confirma-se na fé. Deste modo, o discípulo que duvidou e apalpou tornou-se testemunha da verdade da ressurreição. Tomé apalpou e exclamou: Meu Senhor e meu Deus! Jesus lhe disse: Acreditaste, porque me viste? (Jo 20,28-29). Ora, como diz o Apóstolo Paulo: A fé é um modo de possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se vêem (Hb 11,1). Logo, está claro que a fé é a prova daquelas realidades que não podem ser vistas. De fato, as coisas que podemos ver não são objetos de fé, e sim de conhecimento direto. Então, se Tomé viu e apalpou, por qual razão o Senhor lhe disse: Acreditastes, porque me viste? É que ele viu uma coisa e acreditou noutra. A divindade não podia ser vista por um mortal. Ele viu a humanidade de Jesus e proclamou a fé na sua divindade, exclamando: Meu Senhor e meu Deus! Por conseguinte, tendo visto, acreditou. Vendo um verdadeiro homem, proclamou que ele era Deus, a quem não podia ver.
Portanto, façamos a nossa experiência! Que possamos tocar no Senhor pela fé e assim proclamar: Meu Senhor e meu Deus!

Emanuel Machado

O que é a benção Urbi et Orbi?

A expressão latina “Urbi et Orbi” significa “à cidade [de Roma] e ao mundo”. Esse é o nome dado à bênção pronunciada pelo Papa na saca...